Analisar e manter organizadas as despesas da empresa é uma das grandes tarefas exercidas pelos gestores e, também, proprietários. Afinal, só é possível lucrar e almejar novos investimentos caso os indicadores financeiros estejam conversando muito bem entre si.

O primeiro passo para uma análise financeira implacável é saber diferenciar custos, despesas e investimentos. Se você ainda tem dúvidas sobre o assunto, o conteúdo de hoje é mais do que especial: listamos as principais características de cada uma das variáveis, além de dicas de como classifica-las e administrá-las. Leia e comece hoje mesmo a organizar as despesas da sua empresa!

Custos

Os custos representam os investimentos necessários para produzir o seu produto ou oferecer algum tipo de serviço. Quando falamos de preço de custo, por exemplo, estamos dizendo que aquele valor agrega apenas o que foi gasto para sua produção, sem lucro. Os custos são essenciais para o início da produção ou das vendas.

O cálculo do custo do seu produto ou serviço deve ser considerado ainda no planejamento financeiro, antes do início da produção. Como exemplos claros de custos podemos citar as embalagens, depreciação do maquinário, eletricidade utilizada nos equipamentos e matéria prima.

Para acompanhar uma possível variação dos custos, uma análise quinzenal ou mensal é recomendada. Assim, é possível acompanhar as finanças e detectar a necessidade de alteração do processo de produção dos produtos.

Despesas

Já as despesas estão relacionadas aos gastos com a estrutura mínima necessária para o funcionamento da empresa. Diferente do que acontece com os custos, as despesas não influenciam diretamente na produção de novos produtos, porém, são responsáveis pela composição do preço final do produto e, consequentemente, aumento da receita.

Vale salientar que as despesas são classificadas em fixas e variáveis:

Fixas

São despesas estáveis e independem do nível de produção ou de vendas. Tratam-se dos valores pagos mensalmente nas contas de água, luz, aluguel, contador e salário dos funcionários, por exemplo.

Para empresas que têm política de comissão aos vendedores, os valores não podem ser considerados uma despesa fixa como o salário e, sim, variável. A administração das despesas fixas é bem simplificada, já que são gastos esperados mensalmente. O gestor deve manter os valores em reserva, sempre com margem extra para possíveis emergências.

Variáveis

As despesas variáveis, como o próprio nome já diz, variam de mês a mês, seus valores não são fixos. Estão completamente ligadas ao faturamento do negócio. Se a empresa fatura mais, as despesas variáveis também aumentarão.

No início do negócio há uma dificuldade natural na gestão dessas despesas, uma vez que não há um histórico passado ou futuro das suas vendas. Uma boa maneira é analisar o histórico das empresas concorrentes e entender os períodos de mais e menos produtividade ao longo do ano.

Como exemplos de despesas variáveis temos a já mencionada comissão aos vendedores e os impostos (como ISS para serviços e ICMS para venda de mercadorias).

Investimentos

Por fim, os investimentos são caracterizados pela verba utilizada na aquisição de novas máquinas e equipamentos, veículos, móveis, imóveis etc. Quando a empresa solicita empréstimos para formar seu capital de giro, por exemplo, pode ser considerado um investimento.

O mais correto, pelo menos para empresas que estejam respirando tranquilamente quanto às suas finanças, é utilizar parte do lucro para tais investimentos.

Os investimentos não devem ser relacionados na precificação do produto ou serviço, uma vez que não são custos e nem despesas.

Agora que você já sabe as principais diferenças entre custos, despesas da empresa e investimentos, que tal assinar nossa newsletter e receber conteúdo relacionados ao tema?

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